A cirurgia evoluiu muito

Como funciona a cirurgia de joanete?

A cirurgia evoluiu muito e hoje é minimamente invasiva. No consultório do Dr. Gabriel Ferraz, ortopedista em São Paulo, são usadas tecnologias modernas que aumentam a precisão e reduzem o tempo de recuperação.

Pessoas jovens podem ter Joanete? 

Joanete é coisa de idoso?

Embora o joanete seja mais comum em adultos de meia-idade e idosos, jovens também podem desenvolvê-lo, especialmente por fatores genéticos. A deformidade tende a piorar com o tempo, mas o tratamento é eficaz em qualquer idade. A indicação cirúrgica é feita com cuidado tanto para jovens, visando longevidade do resultado, quanto para idosos, priorizando uma recuperação segura. A idade não é um impedimento para tratar o joanete o que importa é o grau de incômodo.

Riscos e complicações

Quais são os riscos da cirurgia de Joanete?

Embora a cirurgia de joanete seja segura e tenha alto índice de sucesso, existem riscos como infecção (rara), sangramento, trombose, pseudoartrose, malunio, recidiva da deformidade e problemas com parafusos. Complicações mais graves, como osteonecrose, são raras. A maioria dos pacientes não enfrenta problemas sérios, e a maior complicação relatada é um leve desconforto pelo parafuso, corrigido facilmente. Um bom planejamento cirúrgico e a escolha de um especialista experiente ajudam a minimizar os riscos.

Joanete nos dois pés

Joanete pode ocorrer nos dois pés ao mesmo tempo?

Sim, é muito comum que ocorra bilateralmente, ou seja, nos dois pés. Muitas pessoas desenvolvem joanete em ambos os pés, embora não necessariamente com a mesma gravidade, às vezes um pé está mais desalinhado que o outro. Em estudos clínicos, a porcentagem de pacientes com joanete bilateral significativo varia, mas fica em torno de 20% a 30% . Por exemplo, num grupo de 58 pacientes estudados, 11 deles tinham joanete em ambos os pés (cerca de 19%) . Na prática do consultório, é frequente ver pacientes relatando “tenho nos dois pés, mas esse dói mais que o outro”. Isso acontece porque as mesmas características anatômicas (formato do pé, tendência genética) que levaram ao joanete em um pé existem no outro também. Além disso, fatores sistêmicos (como hipermobilidade ligamentar) afetam os dois lados. A boa notícia é que quando decide-se operar, geralmente o cirurgião corrige um pé de cada vez, permitindo que o paciente se recupere e apoie no pé não operado enquanto o operado sara. Depois de alguns meses, pode-se programar a cirurgia do outro pé, se necessário. Algumas pessoas até optam por corrigir apenas o lado que incomoda mais, se o outro for leve e assintomático. Em resumo, joanete bilateral é comum e nada impede tratar os dois, apenas é feito em etapas para sua segurança e mobilidade durante a recuperação.